Câmara de Campo Maior, em parceria com Campus da UESPI promoverá audiência pública sobre patrimônio histórico municipal
A Câmara de Vereadores do município de Campo Maior, em parceria com a Universidade Estadual do Piauí – UESPI, Campus Heróis do Jenipapo, realizará nesta quinta-feira (16/05) às 09h00 mais uma audiência pública fora do prédio legislativo. Visando aproximar a população cada vez mais dos trabalhos legislativos, as audiências públicas servem para debater, discutir, aprimorar e gerar ideias que provém das demandas sociais, convergindo-as para o mesmo ponto.
A audiência pública desta quinta-feira, que ocorrerá no auditório do campus da UESPI em Campo Maior, terá como tema de discussão as políticas de proteção ao patrimônio histórico e cultural de Campo Maior, bem como a regularização do terreno do Campus Heróis do Jenipapo, pautas estas propostas pela direção do Campus, em nome da Professora Dra. Tatiana Gimenez, e da coordenação do curso de história, representada pela professora MSc. Vanessa Negreiros.
“Ainda em 2016 eu participei de uma comissão de estudos históricos e patrimoniais de Campo Maior presidida pelo Sr. João Alves representando o curso de história e também o campus heróis do Jenipapo. [...] Há alguns meses atrás soube que as discussões haviam tomado novo destaque pela recente destruição de novos pontos históricos e eu fui novamente convidada a participar, assim pude levar o tema ao colegiado do curso de história e assim pode ser aprovado, em um âmbito mais amplo, uma nova discussão sobre o assunto [...]”, disse a professora Vanessa Negreiros.
Já sobre a regularização do terreno da UESPI em Campo Maior, a professora Tatiana Gimenez fala sobre a importância do ato para o desenvolvimento do campus: “Desde a instituição do Campus em 1984, por decreto, o patrimônio do Centro de Treinamento de Campo Maior passou para a UESPI, sem contudo, haver sido feito o registro do imóvel em nome da Universidade. Em junho de 2017, a Procuradoria Geral do Estado solicitou em juízo o registro no cartório de imóveis da área descrita por engenheiro do CREA e o processo tramita desde então. Os prejuízos da não regularização do terreno ao funcionamento da Universidade são a impossibilidade de firmar convênios para a realização de obras de reforma e ampliação e outras benfeitorias estruturais já que a Universidade não detém plenos poderes inerentes a propriedade do imóvel. Isso inviabiliza o funcionamento do campus e a instalação de novas atividades, como a oferta de novos cursos previstas no PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional)”, concluiu.
Toda a população, assim como os acadêmicos do Campus são cordialmente convidados a participar da audiência pública, sendo todos estimulados a trazer ideias e sugestões, para que assim o debate seja enriquecido e todos possam dar um passo adiante na melhora das questões que assolam diretamente a história do município e seus objetos.
Ascom (camaradecampomaior@gmail.com)